domingo, 20 de novembro de 2011

Celulares versus boa educação (2)

Todo texto analítico é resultado sempre de longa e exaustiva reflexão. A gente pensa no tema antes, durante a produção do texto, e depois da sua publicação, quando começa a repercussão. Nunca é pequeno o peso da responsabilidade. Uma releitura autocrítica do meu próprio texto anterior me leva a voltar a este tema. Recebi muitos comentários pessoalmente apoiando às críticas que fiz ao mau uso e à falta de educação com celulares. Contudo, quero aqui fazer uma ressalva, que deveria ter feito parte do texto anterior: é indispensável e justo reconhecer que algumas pessoas precisam sim estar conectadas o tempo todo. É o caso principalmente de médicos e outros profissionais de saúde, que podem ser acionados para emergências a qualquer momento; pessoas envolvidas com muitas atividades e negócios e agenda sempre lotada; jornalistas que precisam ser convocados para a cobertura de imprevistos; policiais civis e militares; e alguns outros que dependem da comunicação ágil com grande freqüência. Temendo ter sido injusto com essas pessoas, fiquei concentrado em não deixar passar esta pequena, mas muito importante, retificação.
Como última observação ao assunto, encontrei respaldo indireto às minhas críticas em informação que ouvi no Jornal da Band: a noticia sobre uma pesquisa estarrecedora, indicando que alguns milhões de usuários de celulares jamais tiveram uma escova de dentes. Isso diz tudo.




Um comentário:

  1. Caro jornalista Milton Saldanha!
    Esta pesquisa divulgada no Jornal da Band me fez refletir até que ponto as pessoas priorizam certas necessidades de consumo em detrimento de outras que dizem respeito a saude...
    Caloroso abraço! Saudações dentifrícias!
    Até breve...
    João Paulo de Oliveira
    Diadema-SP

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